11- Paciência do leitor, tato do memorialista

Peço paciência ao leitor. Tentarei evitar essa indicação excessiva de fontes, não sem temer a acusação de autoplágio. Mas talvez o autoplágio seja a figura central e necessária para dizer a experiência de um memorial. Tentarei revisitar-me indo a textos que já escrevi. Essa revisitação é, de verdade, um reencontro. E talvez venha a ser… Continue a ler 11- Paciência do leitor, tato do memorialista

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12- Faculdade de quê?

1988-2. O sobrenome do Supervisor era Rebouças. Não me lembro o nome. O livro de pontos ficava em sua mesa. Cheguei um dia para assinar e resolvi conversar sobre uma possível flexibilização do horário. – Entrei para o quarto período da Faculdade. A maioria das disciplinas é de manhã, mas há algumas que só são… Continue a ler 12- Faculdade de quê?

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13- Mesmo com todo tato

Será preciso tato para dizer-lhe que, no ano da expropriação das poupanças promovidas pelo plano Collor, após seu primeiro casamento, os recursos financeiros para cumprir o último ano da FAHUPE ficariam escassos e buscaria uma transferência para a UERJ. Não lhe valeriam, infelizmente, os conselhos da Profa. Glória para que permanecesse, mesmo sem pagar as… Continue a ler 13- Mesmo com todo tato

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14- Do estruturalismo dos pobres ao cosmopolitismo do pobre

De fato, é menos pela criação poética e ficcional e mais por meio da produção acadêmica que existe matéria fora dos parênteses para desenvolver este memorial. Mas se começo evocando o adolescente não é tanto para destacar que a atipicidade e a longa duração da graduação tenham-me garantido certa solidez no que se pode considerar… Continue a ler 14- Do estruturalismo dos pobres ao cosmopolitismo do pobre

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15- Um memorial precoce

Há uma precocidade nesse memorial. Infelizmente não há outro jeito. Somente os defuntos-autores são capazes de edições definitivas. Não é o meu caso. Dessa forma, imagino que a parte final das reflexões terão uma função prospectiva, de um caminho que apenas inicio. No entanto, não abdicarei de deixar aqui uma lista de tópicos sobre a… Continue a ler 15- Um memorial precoce

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17- Resposta do Silviano

De: Silviano Santiago 8 de setembro de 2019 09:02 Para: Alexandre Faria Querido amigo Alexandre, Obrigado por ter-me enviado diretamente a carta aberta que lança aos amigos do querido Renato. Li-a com carinho e entusiasmo, pois não há que adotar a atitude negativa e ressentida que nos obrigam a acatar como de moda em tempos… Continue a ler 17- Resposta do Silviano

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18- Renato 1 – Três cartógrafos, uma despedida, um legado

Se três cartógrafos visitam uma cidade e dela resolvem fazer um mapa. Três mapas completamente diferentes poderão se apresentar. Serão registros distintos do espaço, demarcados por tempos e afetos igualmente distintos. Entre o cristal e a chama, a racionalização geométrica do traçado urbano e o movimento bruxuleante das existências humanas, incontáveis mapas descreverão a mesma… Continue a ler 18- Renato 1 – Três cartógrafos, uma despedida, um legado

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19- Renato 2 – Literatura de subtração

A sugestão final do livro Todas as cidades, a cidade, de Renato Cordeiro Gomes (Rocco: 1994, p. 162), é um convite à leitura de textos e cidades: “Há milhões de histórias na cidade nua. Estas foram algumas delas”, afirma o autor após analisar as relações entre literatura e experiência urbana na modernidade e, especificamente, na… Continue a ler 19- Renato 2 – Literatura de subtração

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20- Renato 3 – O Brasil presente

De Literatura de Subtração derivaram as reflexões que encaminhei para o Doutorado. O Brasil presente: construções-ruínas do imaginário nacional contemporâneo, tese de doutorado que defendi em 2002, retoma, como ponto de partida, uma das faces do discurso literário nacional: a atual existência de uma literatura urbana, significativamente representada por um conjunto de obras das quais… Continue a ler 20- Renato 3 – O Brasil presente

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