32- Antiodes

A primeira Antiode, para Gisele Bündchen, criada a partir de uma observação do poeta Elesbão Ribeiro, foi publicada em 29 de março de 2009, no antigo site textoterritório.pro.br, quando não havia ainda editora. A proposta de Alexandre Faria e Oswaldo Martins consistia em convidar os leitores-autores a construírem poemas que seriam ali publicados para debate. A chamada ia assim apresentada:

Antiode: Texto em versos beirando a prosa, uma espécie de poema crônico (nada a ver com crônica poética), que eleja figura e/ou evento públicos merecedores de um comentário, nunca pelo aspecto particular ou privado (a Antiode jamais é pessoal), mas pelo que pode haver de icônico no tema e que permita metaforizar aspectos comportamentais dignos de nota crítica.

Objetivo: Provocar a reflexão e a discussão sobre os limites éticos no mundo contemporâneo.

Sugestão metodológica: Refletir sobre passes e impasses da vida cotidiana a partir de motivações sociais, políticas, econômicas, sempre à luz de uma exigência ética e humana.

Havia claras referências mais à “Ode ao Burguês”, de Mário de Andrade, que à “Antíode”, de João Cabral de Melo Neto. A proposta faz fronteira com o verso de Drummond, “O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera”, em A Flor e a náusea. Encontramos também forte parentesco nos Cantos, de Pound; no longo poema O naufrágio do Titanic, de Hans Magnus Enzensberger; na verve satírica do Boca do Inferno; no poema “Circum-lóquio (pur troppo non allegro) sobre o neoliberalismo terceiro-mundista”, de Haroldo de Campos, que empresta um trecho à epígrafe; e no poema “Ode aos calhordas”, de Rubem Braga, que inspirou uma das Antiodes de Oswaldo Martins.

Alguns leitores-escritores aderiram ao projeto. Mas a maioria esmagadora dos títulos foi apresentada por Oswaldo Martins e, em menor escala, por Alexandre Faria. O site saiu do ar e parte do banco de dados foi perdida. Este livro recupera a maioria dos poemas dos dois autores. No entanto, esta não é uma publicação final, que pretende reunir de forma definitiva as Antiodes. O projeto original da oficina previa que os autores revisitassem seus textos, feitos no calor da hora, e procedessem a remontagem de tudo em um longo e único poema. Dessa forma, esse livro torna-se ponto de partida para um trabalho novo. É um livro laboratório que levará a propor questões sobre alguns aspectos da fatura do texto poético.

Esse gesto traz, por princípio, duas recusas. Em primeiro lugar o laboratório antecede a clínica. A poesia não é cura, terapia nem remédio. Busca outras formas de constituição da subjetividade, em que a suposta intimidade do sujeito se relacionará com a imagem pública que os poemas constituíram. Daí a oportuna existência dos poemas originais aqui coligidos. A coleção em livro proporciona o distanciamento e aguçará a percepção da trama do futuro constructo. As Antiodes nunca negociaram com o ascetismo. A presença da expressão do ódio, inevitavelmente sugerido pela fonética dos implícitos títulos “ode a…”, é menos de um ódio desopilador ou de um ódio consolador, e mais a busca de um elemento corrosivo do status quo. Corrosão que, como se verá, embora parta da ironia e da jocosidade, é menos de ruptura que de reelaboração de tradições.

A segunda recusa surge da compreensão de que laboratório não é ourivesaria. O princípio do trabalho artesanal que está na ideia de arte pela arte não existe aqui. Não nos referimos apenas ao sentido parnasiano do termo, mas também à ideia, de extração kantiana, de que a poesia é finalidade sem fim. Não buscamos o objeto-poema em sua dimensão ontológica, mas no valor de troca que pode agregar a si na rede de leitores e compartilhadores.

Entretanto, se o leitor atento mergulhar no “grito”, que se faz presente nos poemas, perceberá o astuto elogio das percepções culturais caras à constituição da capacidade criativa que conforma a escrita pública dos poemas. O modo de operação das antiodes parte implicitamente de um elogio sobre o que se dispõe (dispõem) o poeta (os poetas) a denunciar, implicar e não se deixar calar pelas mesmices sempiternas que tornam a poesia um construto para iniciados, um jogo de que poucos conhecem as regras.

Isso não representa um parti pris segundo o qual a poesia não possa ser nem clínica nem ourivesaria, mas é o desafio de buscar formas de provocar e dialogar com a vida pública, existente na concepção das Antiodes, que reafirma o laboratório, o lugar da experiência, do ensaio e do erro. Tanto a primeira quanto a segunda recusas nos colocam em contato com o tempo e o espaço de uma forma bastante específica. Revela certa necessidade de fazer poemas datados, circunstanciados como são as epopeias, em seu corte histórico e geopolítico. Mas o poema longo e único que derivará do presente livro não será, obvio, uma epopeia. Melhor pensar esse trabalho como uma encenação diante do inevitável da vida. A saída irônica e jocosa que redimensiona o trágico, mas não o formula como melodrama.

O deslocamento pelo trágico

A questão que se põe, quando se vislumbra pensar os ditames da modernidade, está na incapacidade que a percepção das constantes atualizações de atitudes e conteúdos constrói no cotidiano das pessoas inseridas ou não na rede produtiva. Se o moderno, na proposta de Mallarmé, faz com que se perceba o desastre obscuro, a sua desdita e incompreensão, a performance desta obscuridade gera uma negatividade (também performática), que não permite perceber o trágico que a envolve e, em não se vivenciando o trágico, a formulação ética que deveria se transformar na compreensão do coletivo torna-se nula. Na incompreensão do coletivo, abandona-se o poeta – aquele que faz – à sorte dos lugares comuns, das afirmações corriqueiras desprovidas de ousadia.

As antiodes nasceram a partir desta percepção da possibilidade e da necessidade de mudança no discurso do desastre, já que a construção do trágico se deve menos ao tom eloquente e mais a toda uma edificação que não permita a uma série de acontecimentos se infiltrar nos espaços deixados em aberto, o que mina a capacidade de raciocínio, verossímil e necessária à formulação de um texto, à construção de uma mesa, de um penico. Qualquer coisa, se a medida é trágica, é capaz de suscitar, naquele que lê o texto, o território ou o mundo, um sentimento de extravasamento e de pertencimento que se dão ao mesmo tempo e impelem o humano, demasiado humano, à desconstrução do óbvio.

Quando se percebe o trágico, as formulações dramáticas do desastre se afastam e permitem, dentro da anarquia fomentadora do pensamento crítico, que o mundo perca seu ponto fixo de interrogação e se abra de forma absoluta para a reconceituação da justiça, do tempo e do espaço.

Sempre se buscou validar o estatuto do ético como algo que paira sobre a consciência do humano, que dá norte e direção ao inalterado humano, como se o temor de Édipo fosse a morte – claro diapasão de quem pensa o desastre – e não o de deixar de ser o que sempre foi – um rei justo e previdente das necessidades de Tebas. Vítima e carrasco do destino, o Édipo, construído por Sófocles, é capaz de opor a justiça com justiça – a cegueira que busca ao final da peça trágica faz com que abandone o conceito de justiça advinda dos deuses e a recrie como consciência do improvável, de que todos são vítimas e carrascos.

Em outras palavras, a consciência do trágico pressupõe um deslocamento tão mais eficaz quanto maior a capacidade de não se deixar prender a estruturas previamente assinaladas, como o destino do povo português, criado pelo desastroso Camões. Ao desastre – do ponto de vista do dominado – representado pelo vate português – pode se opor a obra de Cervantes quando, ao criar as bases da narrativa moderna, escolhe o tom irônico-satírico para fazer pensar um mundo que se vai desfazendo e se recriando numa dimensão não mais do estupor gerado pelo desastre, mas pelo riso contido em Sancho Pança, que nas brechas do discurso quixotesco insere a presença do que antes era relegado (e assim continuará por muitos séculos), praticando um verdadeiro desnudamento de toda uma época. Se Camões assume um tom peremptório, Cervantes dele ri e o desmascara.

Vivenciar o trágico, em suma, é estar em lugar nenhum e em todos, é estar em tempo algum e em todos, é estar e não ser, desobstruindo o lugar comum shakespeariano, como o mais trágico de nossos modernos o reafirma no tupi ou não tupi – o estar ou não estar tupiniquim, a partir do lugar de onde as Antiodes falam. Crê-se que só se estando e não se sendo é possível pensar a estrutura do trágico.

Riso rasura

É, neste caso, que rir e debochar dos desastres apresenta-se como forma potente de tratar como desastrosas as exigências da sociedade atual. Não se trata de uma consciência apocalíptica dos desastres perpetrados por Gisele Bündchen, Ivete Sangalo ou Paulo Coelho, para ficar com alguns dos ícones das Antiodes. No intuito de desmontar o valor simbólico que tais ícones articulam e magnificam sobre a essência humana reduzida ao número e à quantidade, a Antiode é uma reação diabólica e dialógica de relativização do bem e do mal. Há que se investir pesado contra as dicotomias e contra a dicotomia das dicotomias, o maniqueísmo.

Neste laboratório, que intersubjetividade construir? Como fazer o atravessamento da esfera privada para a pública, e vice-versa, de forma que os homenageados não resolvam retribuir a homenagem com um processo jurídico? Como fazer valer a regra de ouro das Antiodes de que nunca está em jogo o aspecto particular ou privado, mas o que pode haver de icônico no tema e que permita metaforizar aspectos comportamentais?

Como laboratório, as antiodes se prestam à construção de uma voz que, se parte de um sujeito, a ele não se chega. A voz laboratorial das Antiodes está imersa no devir público, na participação crítica com a qual se compõe a intersubjetividade dos poemas. A nomeação dos “homenageados” ali está não por eles constituírem indivíduos, mas pelo que pública e politicamente representam – a ação da mídia, por exemplo, que os expõe como veículos de tal ou qual produto ou ideia. A mídia como devoradora de símbolos se apresta a vender algo; dentro desta lógica, produto e ideia estão envoltos em uma mesma embalagem e perfazem uma solução final que interfere na concepção mesma de uma sociedade que se vende, sem ter a consciência do desastre que essa venda representa, por isso é necessário devolvê-la não como um lugar aquietado da argúcia de si, mas como inquietação e deboche que aguçará um retrato social como o que Oscar Wilde fez de Dorian Gray. Para que fiquem mais claras as intenções das Antiodes, talvez seja necessário propor ao leitor-partícipe desta por ora coletânea uma lição de poesia, em pequenos excertos.

1 – Muitas vezes busca-se na arte o instante do desastre, confundindo-o com o trágico. Esquecem-se os parvos de espírito de que o trágico em si é uma suspensão do tempo, quando as suas três instâncias convergem ao reuni-las em uma única percepção. Alguns, como Fernando Pessoa e Machado de Assis, por exemplo, sabiam disso e por conta de o saberem criaram obras universais.

2 – Nas artes, a medida da ironia é mais eficaz em produzir a compreensão do inefável que a seriedade dos desastres. O desastre serve para reafirmar a percepção moral do caldo cultural a que se está ligado, reafirmar o medo do desconhecido, para construir armadilhas e criar uma prisão da qual não se consegue desligar. O que seria do Madame Bovary sem a besta do Dr. Charles? É preciso aprender a rir com Flaubert, para entender o aspecto trágico a que a civilização humana se encaminhava. O suicídio por dívidas denuncia esta civilização, o que deve fazer com que dela se ria.

3 – Do riso, o melhor é o torto.

4 – Nas Bacantes o filho ter cortado a cabeça da mãe só cumpre seu efeito caso se entendam as ironias dos deuses. É preciso devolver aos deuses o riso. Se eles riem, que deles se ria. É por isso urgente rir dos pretensos deuses, aqueles deuses medíocres que se enfaram de poder e por ele vigiam e punem. É preciso rir dos pretensos deuses. É preciso rir dos juízes que se arvoram deuses. É preciso rir para desmascará-los.

5 – É preciso rir do Moro e de seus comparsas.

(Oswaldo Martins: “Lições de poesia”)

Para interferir no enxame de internautas que amplificam a solidão em sua rede de shitstorm, a Antiode, em sendo reação intempestiva, quer permitir a contemplação. É intempestiva, mas não imediata. Reconhece a dinâmica das mídias contemporâneas e nelas dispõe-se contra a sociedade do cansaço, a ausência de negatividade. Busca produzir presença nas rugosidades do tempo no espaço, como forma de enfrentamento da lisura dos likes de auto-ajuda e auto-afirmação dentro de uma bolha.

Nessa busca, as Antiodes parecem mobilizar certa nostalgia, a dor da perda de um processo libertário, político e comportamental, identificado com os revolucionários anos 60, que as contestações e os ícones ilustrados nos poemas levam a crer que se estagnou, ou simplesmente foi cooptado pelo capital. Porém, menos que estar às voltas com a tradição da ruptura, busca-se recolocar o olhar contemporâneo a partir de outras e tantas tradições. Menos ruptura (que vai se singularizando, quiçá se estigmatizando, sob um olhar fascista) e mais tradições (uma reinvenção da pluralidade e a defesa da tolerância). Uma imagem que aparece na primeira Antiode de Alexandre Faria diz uma ideia que é recorrente em várias outras: “espólio do século 20”. É o discernimento de que há graves consequências, na vida atual, dos extremos que o século passado nos levou a vivenciar. Hoje, os extremos ainda balizam a rede, e lamentavelmente retroalimentam preconceitos, intolerâncias, fobias e dogmas.

Um lugar periférico

Ainda no contato com as rugosidades do tempo-espaço, as Antiodes, vistas em retrospecto, são uma antevisão (sem nenhuma pretensão profética, muito pelo contrário, era o óbvio) do que o Brasil se tornaria entre 2009 e 2019. O avanço e o recrudescimento da intolerância fascista já deixavam seu cheiro podre há muitos anos. Uma crônica que, ao lado das Antiodes, foi publicada por Oswaldo Martins naquele mesmo 2009, no antigo site TextoTerritório, não era desmedida quando tentava dar conta da violência perpetrada contra uma estudante da Universidade Bandeirantes, de São Paulo, por causa da minissaia que usava. O cronista comentava: “A onda de moralismo, que toma conta da sociedade dos politicamente corretos, luta para castrar-nos a todos, homens, mulheres e homossexuais. A crença no casamento, nos amores incontestes, que se revela, na maioria das vezes não tem muito a ver com amor, mas com heranças e pensões. Com as vantagens que o sistema – ou o mercado dos amores – autorregulam(?) com gula e disposição famélica.”

Nos últimos dez anos a disposição famélica dos carrascos só aumentou. Mais do que nunca se faz necessária aquela ousadia com que o poeta escapa das chantagens dos lugares comuns, das afirmações corriqueiras. A ousadia finca seu terreno não nos torneios formais de que a tradição poética brasileira é useira e viseira, mas sobretudo quando encontra a forma certa para nela desenvolver os sentidos de que a forma é também parte. Ao recusar a forma bem comportada do verso, em que os ritmos e dimensões visuais se dão, e ao inventar uma forma de dizer o que as Antiodes dizem, ao se correlacionarem com o movimento público e político, no momento em que as instituições sofriam a ameaça de uma sombra que veio tragicamente a se confirmar como mundo submerso em trevas, o trabalho que se apresenta traz a marca da leitura trágica da sociedade cujos valores permaneciam desde sempre intocáveis, a partir dos preconceitos históricos construídos de forma visível e invisível no corpo social.

O mito da nacionalidade – expresso desde sempre pelo “Brasil grande” – esteve presente, mesmo quando as relações sociais eram levemente modificadas no período do lulismo e se reafirmavam em duas expressões corriqueiras no jargão deste tempo, como o uso do demonstrativo “este” ligado a país, que lhe dava um destaque entre os diversos países e resolvia, sem resolver, a eterna submissão a padrões estéticos, culturais e políticos, incorporado, aliás, às falas dos mais diversos segmentos da sociedade, ligados ao fazer político. Além da afirmação de crenças, reafirmadoras de um nacionalismo redentor, cujo sentido último está na natureza, por exemplo, a ideia de que o pré-sal seria a solução para a riqueza salvadora da miséria. O uso do jargão, aliado à crença nacionalista, obstrui a visão do agente político que não se apercebe de que não se dá em nível de discurso a defesa dos interesses concernentes ao bem-estar social da população do país. Necessário seria que à afirmação da riqueza se juntasse uma disposição de enfrentamento, quando a abastança prometida estivesse sob ameaça. O que evidentemente não foi feito. A ausência deste cuidado faz com que a mudança de caráter trágico não se cumpra – posto que não há mudança – desenterrando, do fundo abissal do oceano, as crônicas do desastre anunciado cuja realidade se vivencia hoje, dez anos depois dos primeiros indícios se mostrarem e que as antiodes captaram e fizeram circular.

Acrescente-se que a rasura perpetrada pelas Antiodes, para além das dimensões política e econômica, também se coloca como periférica à forma poética vigente entre os poetas contemporâneos e os da tradição bacharelesca, deles fazendo pouco-caso ou utilizando seus métodos anafóricos ou de palavras escolhidas a dedo a averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo, de maneira claramente irônica, para melhor visar o ponto nodal da própria produção poética, essa também objeto de uma das Antiodes deste volume. Neste sentido, os poemas buscam conscientemente interferir no que também se poderia chamar de uma certa forma de autoritarismo quanto à poesia.

Há um piscar de olhos para a produção periférica, aquela que se percebe se desenvolvendo fora do centro de produção tradicional do país, que está na música, no ritmo, na batida do funk, do rap, do samba, sem deixar também de vê-los como uma construção em progresso na busca de uma identidade múltipla em suas críticas e em suas afirmações, que está na base do projeto da editora, dos diversos textos e diversos territórios.

A sanha dos carrascos busca se impor na territorialização do mesmo, não só nas medidas de precarização da saúde, da educação, do meio ambiente e na violência do Estado contra grupos historicamente fragilizados pelo processo colonizador, como também na repetição a sério dos princípios duvidosos cujos prêmios são os prêmios literários ou o desfile nas passarelas ou as acrobacias de picadeiro, que nada deixam a desejar à espetacularização midiática das ações da Polícia Federal ou à prática da delação premiada. São esquemas de aproximação com os padrões estabelecidos, estruturantes da sociedade brasileira. Daí a deriva crítica por territórios outros, por modos de operação que se arriscam no limite, entre a raiva direcionada do sujeito e a percepção da coisa pública como um muro no qual se deve estar, como nele esteve Lorca, como nele esteve Mandelstam, como nele estiveram tantos outros poetas e artistas, como nele estão os grafiteiros e pichadores.

Ao leitor-partícipe destas Antiodes deseja-se que elas sirvam inquietações como se servem indagações à capacidade de desconfiança e reação frente ao óbvio. Que o pão de açúcar de cada dia nos dê sempre a poesia de cada dia.

Alexandre Faria e Oswaldo Martins

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