24- Écio Salles 2

Na Flup de 2019, o processo de formação de autores homenageou Marcelo Yuka. O propósito era que os candidatos se inspirassem em canções do compositor e criassem narrativas curtas inspiradas nas canções do compositor. Já fora assim em 2018, com Martinho da Vila e em 2017, com Bezerra da Silva. Neste ano fiquei com uma turma de poesia.

O trabalho é ao mesmo tempo formativo e seletivo, todos os candidatos são orientados a desenvolver seu texto criativo, numa espécie de oficina, mas ao final apenas alguns deles são selecionados segundo critérios de participação e de qualidade final do texto.

Desde a primeira Flup, em 2012, estive em todas. Dividi essa responsabilidade com feras como Cristiane Costa, Bernardo Vilhena, Ramon Melo, Fred Coelho, Miguel Jost. Vimos sair desse processo de formação na Flup escritores como Ana Paula Lisboa, Geovani Martins, Jessé Andarilho, Felipe Boaventura, Rodrigo Santos. E a história não para. A FLUP de 2021 está aí, conclamando mulheres negras a escreverem “Cartas para a esperança”.

Sempre cabe, ao fim do processo, a cada um dos orientadores, um pequeno texto de apresentação de sua parte. Gostaria que lessem minha contribuição publicada no livro Contos para depois do ódio, do processo de 2019, que foi publicado em 2020.

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