Bio

Alexandre (Graça) Faria nasceu no Rio de Janeiro em 1970. Morou em Brasília em 1978, onde cursou parte do ensino fundamental, quando escreveu os primeiros contos e poemas. Voltou ao Rio em 1984 e concluiu o Ensino Médio em 1986, época em que escreveu e dirigiu a peça “Auto do apocalipse”, que esteve em cartaz com um grupo de teatro amador, vinculado ao movimento estudantil. Trabalhou entre 1986 e 1998 no Banco do Brasil, onde exerceu diversos cargos e funções nas áreas administrativa e tecnológica.

Iniciou o curso de Letras em 1987, na UFRJ. Transferiu-se, em 1988, para a Faculdade de Humanidades Pedro II (FAHUPE) e, em 1990, foi para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde se bacharelou em 1994.

Neste período, incluiu o conto “Retrato de uma mulher da esquina” na coletânea Escrevendo Mulheres (Rio de Janeiro: Litteris, 1995) e foi coautor do volume Vida toda linguagem (Rio de Janeiro: UERJ, 1994), de poemas produzidos pelos integrantes da Oficina Literária Mário Faustino, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Letras da UERJ.

Entre 1995 e 1998 fez mestrado em Letras na PUC-Rio. A dissertação resultou no livro Literatura de subtração – a experiência urbana na literatura brasileira contemporânea (Rio de Janeiro: Papel Virtual, 1999). Entre 1998 e 2002 cursou o Doutorado também na PUC-Rio, e defendeu a tese O Brasil presente: construções-ruínas do imaginário nacional contemporâneo.

Durante o período da pós-graduação atuou na comissão editorial da Revista Escrita, de alunos do Programa de Mestrado e Doutorado da PUC-Rio, e publicou diversos poemas, ensaios e tradução em revistas acadêmicas especializadas.

Também colaborou na pesquisa e redação de verbetes para a Biblos – Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa (Lisboa: Verbo, 1997); na pesquisa bio-bibliográfica de poetas para do projeto 100 Anos de Poesia – Um panorama da poesia brasileira no século XX (Rio de Janeiro: O verso, 2001); e no estabelecimento de texto do manuscrito das cartas de Carlos Drummond de Andrade, para o livro Carlos e Mário (Rio de Janeiro: Bem-te-vi, 2002).

Atuou como professor em cursos preparatórios particulares e em projetos sociais (PVNC – Núcleo Manguinhos; Pré-Vestibular Comunitário de Manguinhos), onde implementou a realização de Saraus Poéticos e Oficinas Literárias.

Criou o site voltado para criação literária TextoTerritório em 2005, que passou a receber uma contribuição sistemática do poeta e parceiro Oswaldo Martins e, em 2012, se tornaria a Editora TextoTerritório.

No magistério superior trabalhou durante três anos no Centro Universitário da Cidade, no Rio de Janeiro. E como professor substituto na Faculdade de Formação de Professores da UERJ, em São Gonçalo. Em 2004 foi aprovado no concurso público como professor, na Faculdade de Letras, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde trabalha desde então.